Uncategorized
Escândalo da soja: comerciante norte-americano no centro da investigação sobre desmatamento ilegal na Amazônia brasileira
Novo relatório da Mighty Earth mostra que a gigante de commodities agrícolas Cargill comprou de uma fazenda que queimou 400 hectares de floresta tropical para cultivar soja.
Um novo relatório da Mighty Earth liga a gigante norte-americana de commodities Cargill a recentes incêndios ilegais e ao desmatamento de 400 hectares da floresta amazônica brasileira, equivalente a 560 campos de futebol e à perda de mais de 220.000 árvores e inúmeras espécies. Durante nove meses, a investigação mapeou a cadeia de fornecimento de soja desde a fazenda na Amazônia, passando pela gigante agrícola norte-americana Cargill, até os produtores de carne no Reino Unido e, finalmente, até as prateleiras da maior rede de supermercados do Reino Unido, a Tesco.
A investigação conjunta da Mighty Earth, Ecostorm e Repórter Brasil documenta evidências de incêndios ilegais ocorridos em setembro de 2022, usados para limpar florestas para cultivar soja rica em proteínas, para alimentar aves e porcos criados em sistemas industriais intensivos no Reino Unido. A fazenda brasileira em questão, Santa Ana, localizada em Mato Grosso, já havia sido bloqueada como fornecedora da Cargill, mas na época da investigação foi dito pela Cargill que cumpria as regulamentações para evitar o desmatamento. Nossa investigação também descobriu evidências de lavagem de grãos, onde a soja cultivada legalmente é misturada com a soja plantada em terras desmatadas ilegalmente.
Nosso relatório destaca que os incêndios ilegais e o desmatamento florestal na fazenda Santa Ana violam a Moratória da Soja na Amazônia, que proíbe a venda de soja cultivada em terras desmatadas após 2008, as leis brasileiras e as próprias políticas da Cargill.
Principais conclusões:
- Imagens de satélite da fazenda Santa Ana, fornecedora da Cargill, situada em Mato Grosso, mostram um total de 635 hectares de desmatamento da Amazônia, dos quais 400 hectares foram queimados em poucos dias em setembro de 2022. Isso equivale a 560 campos de futebol.
- Nossa investigação mapeia a cadeia de fornecimento de soja da fazenda Santa Ana, em Mato Grosso, através das instalações da Cargill no porto de Santarém, no Pará, para o Reino Unido e destaca o risco de contaminação por desmatamento do fornecimento brasileiro de soja da Cargill, que representa 70% do total de importações de soja para o Reino Unido.
- Nossa investigação mapeia vários fornecedores – aumentando o risco de a soja contaminada com o desmatamento chegar às prateleiras de carne do maior varejista do Reino Unido, a rede de supermercados Tesco.
Monitoramento de desmatamento falho da Cargill
A Cargill insiste que tem procedimentos robustos para evitar que o desmatamento entre em sua cadeia de fornecimento de soja e para que as fazendas cumpram a Moratória da Soja e os embargos de agências federais e estaduais no Brasil. Sustenta que, quando a fazenda Santa Ana foi adicionada à lista proibida da Moratória da Soja em maio de 2021, a Cargill imediatamente bloqueou as compras da fazenda em questão. No entanto, a Cargill diz que desbloqueou a fazenda em junho de 2022, apenas alguns meses antes de mais 400 hectares de desmatamento ocorrerem.
Em uma declaração recente à Mighty Earth, a Cargill disse: "Conforme relatado em nosso Relatório de Soja, uma vez que uma fazenda é bloqueada, há um processo robusto que deve ser seguido para que uma fazenda seja desbloqueada. Neste caso [referente à fazenda Santa Ana], no ano seguinte, o agricultor comprovou o cumprimento da Moratória da Soja, que foi validada pelas organizações governamentais e ONGs. Como resultado, em junho de 2022, o agricultor foi retirado da lista de embargos da Moratória da Soja e, portanto, desbloqueado no sistema da Cargill. O fornecedor continua em conformidade com as regras da Moratória da Soja. "
Este caso não é uma exceção e destaca as falhas fundamentais nos sistemas de monitoramento de desmatamento relacionados à soja e nos mecanismos de aplicação da Cargill, levando ao risco de contaminação da soja da Cargill vendida em todos os setores de agricultura, alimentos e varejo do Reino Unido.
Glenn Hurowitz, fundador e CEO da Mighty Earth, disse:
"A Cargill afirma que colocou a fazenda Santa Ana de volta em seus livros em junho de 2022, pois cumpriu todas as regras necessárias e, no entanto, menos de três meses depois, investigações documentaram incêndios ilegais e desmatamento na fazenda."
"Se a Cargill, a maior empresa privada dos EUA, quer ser parte da solução para a crise climática e da natureza, ela precisa se abastecer de fornecedores que cultivam em terras anteriormente degradadas, das quais existem 1,6 bilhão de acres na América Latina. Não daqueles que ainda estão incendiando florestas."
"Isso também significa aumentar urgentemente sua ambição em linha com seus concorrentes e clientes de varejo e antecipar sua meta de desmatamento para 2025. Não podemos permitir mais sete anos de desmatamento se quisermos salvar o que resta da Amazônia e evitar os piores impactos das mudanças climáticas."
Gemma Hoskins, Diretora Sênior (Reino Unido) da Mighty Earth, disse:
"O ‘business-as-usual’ não é uma opção se quisermos enfrentar a emergência climática. A Tesco deve se comprometer a fornecer apenas de empresas que não coloquem a Amazônia e outros biomas importantes em risco. Isso significa cortar os laços com a gigante de commodities dos EUA, a Cargill."
Civil Society Coalition Joint Letter on EU Deforestation Bill
Read the joint letter here [pdf]:
Why the EU Deforestation Regulation must include Other Wooded Lands
On Monday, November 7, Mighty Earth and our allies at Amigos de Terra, Canopée, Deutsche Umwelthilfe, Earthsight, Rainforest Foundation Norway, and Verdens Skove sent this letter to members of the European Commission, Parliament and Council. The three EU institutions are locked in negotiations over the forthcoming EU Deforestation Regulation, with the future of the world's forests hanging in the balance.
The Regulation intends to block any agricultural products linked to deforestation from being placed on EU markets. While hugely welcome, the existing proposal by the Commission would only prevent the sale of goods linked to the destruction of close-canopy forests. However, the European Parliament has recommended that this be extended to also include lower-density woodlands and wooded grassland ecosystems, termed "Other Wooded Lands" by the United Nations.
It is, therefore, vital that both forest and other wooded land ecosystems are protected by the forthcoming law.
Read the joint letter here: [pdf]
Why the EU Deforestation Regulation must include Other Wooded Lands
Importations de cacao des États-Unis : Les grands négociants agissant dans l’ombre se taillent la part du lion.
Mighty Earth et Stand.Earth ont entrepris collectivement des recherches préliminaires sur la chaîne d'approvisionnement du cacao, afin de mieux comprendre comment le cacao pénètre le plus grand marché du chocolat au monde, les États-Unis. Bien que les résultats confirment une grande partie de ce qui était déjà su, certaines nouvelles révélations sont stupéfiantes. Nos résultats sont accablants pour quelques négociants dominants, ils dévoilent le secret dans les importations de cacao/chocolat, un réseau international de blanchiment opaque de cacao et une dissimulation de bénéfices exorbitants pour les entreprises faits au détriment des pays producteurs pauvres.
Ces résultats sont issus de l'analyse des données de suivi des navires et des manifestes des navires américains, de janvier à octobre 2020, en utilisant divers algorithmes pour consolider les données. Nous nous sommes concentrés sur les importations américaines de cacao en provenance de quatre grands pays producteurs de cacao : Ghana, Côte d'Ivoire, Équateur et Pérou.
Les schémas d'exploitation des producteurs de cacao se poursuivent : Nos recherches révèlent à quel point les pays producteurs de cacao perdent des revenus substantiels en n'exportant pas directement vers les consommateurs, et en exportant des matières premières plutôt que des produits transformés à base de cacao. Cette situation est due aux modèles postcoloniaux d'exploitation du Sud par des sociétés occidentales prédatrices, aux accords commerciaux injustes dictés par les anciennes puissances coloniales et à l'échec de la gouvernance, de l'engagement et du développement des gouvernements producteurs de cacao. De gros volumes de fèves de cacao ivoiriennes et ghanéennes sont vendus aux États-Unis via la Belgique et l'Espagne, ce qui signifie que les revenus et les bénéfices qui pourraient aller aux agriculteurs sont détournés au profit de négociants étrangers.
Cette situation s'étend également à la propriété de la capacité de broyage. La capacité de broyage de la Côte d'Ivoire est considérablement importante - 16 % en 2019 - mais une grande partie de cette capacité est détenue par des sociétés étrangères. Bien que le broyage des fèves de cacao apporte plus de valeur au pays, la fuite des capitaux draine la plupart de ces revenus hors du pays. Le Ghana vend principalement des fèves de cacao mais, comparativement, il tire davantage profit de ce commerce en raison de son marché moins libéralisé où l'action des régulateurs réduit les chocs négatifs du marché.
L'UE exporte du cacao vers les États-Unis : 43 % des fèves de cacao du Ghana et de la Côte d'Ivoire passent par l'Europe - en particulier par l'Espagne et la Belgique - et sont souvent réexportées sans aucune valeur ajoutée. Cela indique que toute décision de l'UE sur la durabilité du cacao aura un impact massif sur la politique commerciale américaine en matière de cacao, et vice versa.
Autres pays de blanchiment du cacao - Panama et Colombie : De grandes quantités de cacao péruvien et équatorien transitent par le Panama et la Colombie vers les États-Unis. Pourtant, le Panama n'a jamais pris d'engagements en matière de cacao durable, n'a pas d'objectifs de traçabilité ou de transparence pour le cacao, et n'est pas encore scruté de manière appropriée en tant qu'acteur majeur du cacao. La durabilité de l'industrie cacaoyère panaméenne doit être réexaminée, et une "Initiative cacao et forêts" (CFI) pour le Panama serait un bon début. La Colombie a déjà pris des mesures avec sa propre "Initiative Cacao, Forêts et Paix" pour réformer son secteur. Nos recherches aboutissent à une conclusion claire : cette initiative devrait désormais couvrir tout le cacao qui transite par la Colombie, et pas seulement celui que les Colombiens cultivent.
L'ironie de la traçabilité : La traçabilité permet de faire la lumière sur l'origine du cacao afin de résoudre les problèmes au niveau des exploitations, mais elle doit également montrer où vont les produits du cacao. Outre le flou qui entoure la traçabilité et la problématique du cacao réexporté d'Europe, il existe des omissions généralisées et des erreurs érigées en normes dans les données d'importation américaines. Ce qui devrait figurer dans les données des manifestes de navires est souvent absent ou difficile à retracer, car les informations relatives à l'expéditeur et au destinataire sont supprimées. Nos recherches montrent un tel schéma et une telle pratique de l'obscurcissement que nous devons maintenant nous demander : "Que cachent les importateurs ?" En 2020, 40 millions de kilos de produits chocolatés non traçables sont entrés aux États-Unis. Le gouvernement américain doit réviser ses systèmes de contrôle pour s'assurer que le cacao devient traçable jusqu'aux entreprises impliquées dans la transaction réelle, et pas seulement jusqu'aux sociétés de transit. Cela signifie que les données américaines sur les importations et les exportations doivent s'améliorer considérablement et que les entreprises de chocolat devraient être obligées par les autorités américaines de divulguer l'ensemble de leurs chaînes d'approvisionnement mondiales aux deux extrémités, et pas seulement leurs fournisseurs.
L'UE est très en retard en matière de traçabilité du côté des importateurs : Si les données des manifestes douaniers américains doivent être grandement améliorées, l'UE a également un long chemin à parcourir. Actuellement, les données s'arrêtent au niveau des ports de l'UE. En raison du manque de transparence des systèmes de données des manifestes douaniers de l'UE, la dissimulation des crimes est facilitée car il n'existe aucun moyen de retracer le cacao des pays producteurs aux transformateurs ou aux fabricants. Ce manque de transparence est inacceptable pour une grande zone de consommation de cacao comme l'Europe. L'UE doit de toute urgence réformer ses données douanières pour les aligner sur les meilleures pratiques en matière de transparence des marchandises. La France a ainsi récemment établi un nouveau modèle avec des réformes pour la transparence des données douanières. Le reste de l'UE devrait imiter ce modèle et le renforcer.
L'astuce de camouflage du négociant : Alors que les fèves sont vendues en grandes quantités par le biais de chaînes d'approvisionnement intégrées comme Olam et Cargill, le chocolat fini, lui, semble provenir d'une grande variété de fabricants vers ce qui semble être, à première vue, une grande variété de destinataires. Un examen plus attentif révèle toutefois qu'il s'agit souvent de différentes itérations du nom de la même entreprise. Par exemple, nous avons trouvé 35 versions du nom du plus grand négociant de cacao au monde, "Barry Callebaut", ce qui revient à répartir le volume entre plusieurs entreprises, de sorte que la taille réelle de ses monopoles ou la valeur de son commerce ne sont pas visibles. Après avoir examiné toutes les versions des noms, nos recherches montrent clairement comment les plus grands négociants en cacao - Barry Callebaut, Olam, ECOM, Sucden et Cargill - mènent la danse. Nous avons même réussi à percer le brouillard pour montrer qu'ECOM est le plus grand négociant de fèves de cacao aux États-Unis, bien qu'il se cache entre autres sous le nom d'Atlantic Specialty Coffee. Si Barry Callebaut, Cargill, Olam, Sucden, ECOM et d'autres sociétés de négoce de cacao prennent au sérieux la traçabilité, ils devraient résoudre immédiatement ce problème de nomenclature, avec ou sans action réglementaire américaine. Le plus grand broyeur américain, Blommer, est totalement absent à la fin de la chaine et ne fournit que peu ou pas de données sur son site web pour garantir la traçabilité. Si ces compagnies n'ont rien à cacher, elles devraient explicitement publier leurs noms sur toutes leurs transactions. Il est grand temps de mettre fin au jeu de cache- cache.
Où allons-nous ? Nos recherches soulignent que l'administration Biden doit agir de manière décisive pour faire progresser la durabilité du cacao et créer de la synergie entre les divers organismes gouvernementaux dont l'engagement est chaotique, cloisonné et disparate. Les États-Unis devraient également envisager sérieusement la création d'une "ISCO". Cette plateforme multipartite pourrait réunir les agences gouvernementales fédérales appropriées, les ONG, les fabricants de chocolat et les négociants en cacao afin de renforcer la traçabilité, la transparence et la durabilité de l'industrie cacaoyère. Sur le plan législatif, la réglementation visant à limiter la déforestation importée se fait attendre depuis longtemps pour le chocolat et d'autres produits de base. En outre, au-delà de l'adoption de la législation, les États-Unis doivent s'engager régulièrement avec les pays producteurs de cacao pour améliorer la gouvernance et renforcer la voix des agriculteurs et de la société civile locale dans les discussions sur le cacao.
It's Juneteenth, but these American companies are still driving slavery
Juneteenth marks the date in 1865 where an estimated 250,000 enslaved people in Texas were freed, marking the official end of slavery in the Confederacy-- two years after the Emancipation Proclamation, and six months before the 13th Amendment to the Constitution finally banned slavery nationwide.
As much as Juneteenth is worthy of celebration, liberation is not complete. In our work, the most egregious and direct manifestation of that delayed justice is that American companies and institutions are continuing to drive slavery today at scale. The Emancipation Proclamation may have made it to Texas in 1865, but some companies are acting today as if it still doesn’t apply in their corporate suites. And on Wednesday, those companies got a free pass from the Supreme Court to continue the profit from slavery.
There is probably no company that better symbolizes continued complicity with slavery than Cargill, America’s largest privately-held company and the world’s largest agribusiness. Cargill isn’t a household name, but it’s bigger than even Koch industries, and sits astride much of America and the world’s food system.
Cargill sells the chicken, beef, palm oil, corn, grain, cocoa and many other raw ingredients that’s found in much of what’s sold in supermarkets and restaurants. You may not know it, but you’re probably eating a Cargill product today. For instance, it’s actually Cargill that makes chicken McNuggets and Big Mac patties - and then just sends them to McDonald’s to be warmed up. The company has a terrible and well-documented record of driving destruction of forests, causing outsized climate pollution, and displacing Indigenous communities.
While the company has many rotten elements, one of the worst is its role in the chocolate industry. Cargill’s agents go out into cocoa-growing regions in West Africa to purchase cocoa and finance expansion of cocoa operations, and then sell that cocoa to large chocolate companies like Nestle, Hershey’s and Mars.
The cocoa sector is notorious for its widespread use of child labor and other abuses-- so much so that in the wake of the murder of George Floyd, groups from both cocoa producing and consuming countries signed an open letter on racial injustice in the cocoa sector. It is estimated that 1.56 million children work in the cocoa industry; many are forced to use dangerous tools and chemicals and carry enormous weights, in direct violation of international labor standards, the UN convention on child labor, and domestic laws.
While a majority of the child laborers in the cocoa industry are living and working on their parents’ farms, at least 16,000 children, and perhaps many more, are victims of forced labor-- a euphemism for slavery, working on West African cocoa farms far from home. The Washington Post recently did a series of exposés about the extent of this problem and how Cargill and other companies had continued purchases linked to forced child labor for decades after pledging to work to end it.
Indeed, most cocoa farmers in West Africa earn less than one dollar per day as they grow the raw ingredients that go into Kit-Kats, Haagen-Dazs ice cream, and Nesquik chocolate milk. Living in some of the worst poverty in the world, Cargill and others finance the use of toxic chemicals that create health risks, while overall poverty contributes to related problems such as low life expectancy rates, illiteracy, and malnutrition. Farmers face tremendous obstacles in sending their children to school.
It’s worth saying today that all of these children are Black and the chocolate companies are run largely by comfortable American and European executives who seem unable to gird themselves to take sufficient action to end their companies’ continued connection to Black slavery more than 150 years after the Civil War.
As a result, a group of formerly enslaved children from Mali sued Cargill and Nestle for buying cocoa from the owners of the farms where they worked under brutal conditions. The plaintiffs provided evidence that Cargill and Nestle representatives had visited the farms, and that the companies had provided financial and technical assistance in exchange for exclusive access to their crops. The plaintiffs sued under the Alien Tort Act which can be used to bring legal accountability for human rights violations and other breaches of international law.
Unfortunately, on Wednesday, the Supreme Court ruled that the plaintiffs needed to provide more information to establish their standing to sue, giving Cargill and Nestle at least temporary impunity for their complicity in conditions of slavery. However, the plaintiffs are planning to refile their suit in ways that meet the standards laid out by the Court, though any successful legal action is likely to take years more - cold comfort for the formerly enslaved children.
That doesn’t mean these companies can’t be held accountable. For those looking to go beyond symbolic action on this Juneteenth, consider ways to bring pressure to bear on these companies. Send a message to chocolate companies like Nestle, Hershey’s and Mars asking them to end their connections to slavery. Consider how companies are performing on slavery and child labor when you purchase chocolate - our buying guide is a way to do that. And contact your legislators to urge them to ban import of cocoa and other agricultural goods connected to egregious human rights and environmental abuses.
So today, celebrate Juneteenth for the progress it brought, but continue the fight against American companies’ ongoing contributions to Black slavery.
EU Deforestation Proposals
On behalf of the undersigned organisations
To:
European Commission President Ursula Von der Leyen,
Executive Vice-President Frans Timmermans,
Commissioner for Environment, Oceans and Fisheries, Virginijus Sinkevičius,
Commissioner for Justice, Didier Reynders,
Commissioner for Internal Market, Thierry Breton
Request not to delay any further the adoption of the legislative proposals on:
(i) minimising the risk of deforestation and forest degradation associated with products placed on the EU market; and (ii) sustainable corporate governance
Dear President Von der Leyen, Executive Vice-President Timmermans, and Commissioners Sinkevičius, Reynders and Breton,
In recent weeks, it has been reported that the Commission will delay the adoption of the legislative proposals on (i) minimising the risk of deforestation and forest degradation associated with products placed on the EU market and (ii) sustainable corporate governance – first until late July due to issues raised by the Regulatory Scrutiny Board, no until after the summer recess. This was confirmed by the indicative College of Commissioners’ agenda for 8 June – 28 July 2021, as neither proposal is listed for discussion.
It has also been reported in the media that the sustainable corporate governance file will now be co-led by Commissioner for Internal Market, Thierry Breton.
There has been no official statement from the Commission on either initiative to explain these delays or the change in direction on the sustainable corporate governance initiative. The fate of these proposals and their new timelines for adoption is now unclear. This raises concerns.
These initiatives are essential to ensure respect for human rights, promote sustainable development, and protect the environment – founding values of the European Union. They are also crucial to the EU’s efforts to address the global climate and biodiversity crises, and for protecting rights holders and communities around the world from the environmental and social impacts of EU business activities, supply chains, finance and consumption.
The European Parliament has sent a clear political signal to the Commission to develop ambitious and timely proposals on these initiatives. It adopted two landmark resolutions that formally request the Commission to propose strong legislation: on 22 October 2020 with recommendations to the Commission on an EU legal framework to halt and reverse EU-driven global deforestation, and on 10 March 2021 with recommendations to the Commission on corporate due diligence and corporate accountability.
The Council has also requested, on 16 December 2019, that the Commission expeditiously produce a proposal for demand-side regulatory measures to reduce the EU consumption footprint on land and encourage the consumption of products from deforestation-free supply chains, and called on the Commission, on 1 December 2020, to table a proposal for an EU legal framework on sustainable corporate governance.
EU citizens also strongly support the timely adoption of robust EU legislation on these initiatives, demonstrated by the overwhelming response to the respective public consultations.
With respect to the deforestation initiative, more than 1.1 million citizens responded in support of a strong EU law to protect the world’s forests, natural ecosystems and human rights, and 95% of all other respondents indicated that EU-level intervention on EU consumption would reduce global deforestation and forest degradation.
With respect to the sustainable corporate governance initiative, more than 80% of all respondents expressed support for developing an EU legal framework for due diligence, and over 80% of respondents – NGOs, companies and business associations alike – underlined the benefit of harmonisation of due diligence requirements at EU-level to avoid fragmentation.
The Commission had scheduled to adopt the legislative proposals on these initiatives in the second quarter of 2021. The Commission has committed to make EU supply chains more sustainable in the European Green Deal and in the Trade Policy Review ‘An Open, Sustainable and Assertive Trade Policy’. On 25 October 2021 it will be 10 years since the Commission committed to implement the UN Guiding Principles on Business and Human Rights. Realisation of these commitments should not be further delayed.
These files should be top priorities for achieving the global dimension of the Green Deal.
The EU’s legislative process should be open, transparent and democratic. EU citizens have a right to know why the Commission has delayed these widely-supported initiatives. EU citizens also have a right to access the impact assessments and Regulatory Scrutiny Board’s opinions on them in good time to enable public discussion of the Commission’s proposed choices before they are adopted (as confirmed by the Court of Justice of the European Union in Case C-57/16 P). We call on the Commission to conduct its work as openly as possible, to make the impact assessments and Regulatory Scrutiny Board’s opinions available, and to publicly clarify the reasons for any delay.
These proposals are essential to protecting our most fundamental values: human rights and the environment. We urge you to ensure ambitious and timely action on these important initiatives.
Yours sincerely,
Anais Berthier, Head of EU Affairs, ClientEarth
on behalf of:
Africa Europe Faith & Justice Network (AEFJN)
Amnesty International
Anti-Slavery International
Clean Clothes Campaign European Coalition (CCC)
Conservation International - Europe
Coopération Internationale pour le Développement et la Solidarité (CIDSE)
Earthsight
Environmental Investigation Agency (EIA)
European Center for Constitutional and Human Rights (ECCHR)
European Coalition for Corporate Justice (ECCJ)
Fair Trade Advocacy Office
Fédération Internationale pour les Droits Humains (FIDH)
Fern
Forest Peoples Programme
Friends of the Earth Europe
Global Witness
Mighty Earth
Oxfam
The European Environmental Bureau
The Wildlife Conservation Society
Easter Scorecard 2021 Social Media Toolkit
Sample posts:
🐰This Easter, see how your favorite chocolate companies are doing on #childslavery and #deforestation🌲🍫
The good eggs: @altereco_foods, @whittakersNZ, & @TonysChocoUS
The bad egg: #Storck aka @werthers_orig
👇See it here: https://www.mightyearth.org/wp-content/uploads/Easter-Scorecard-2021.pdf
Right in time for Easter, this scorecard tells you which chocolate companies are bulldozing pristine forests to source their cocoa, and which are working to keep ecosystems intact. 🍫It's time to end #childlabor and #deforestation in the cocoa industry👇 https://www.mightyearth.org/wp-content/uploads/Easter-Scorecard-2021.pdf
This Easter, don’t buy chocolate that hurts wildlife! 🐘 🍫 Check out our Easter Scorecard to make sure the chocolate you buy protects forests and gives farmers and their families a living income. https://www.mightyearth.org/wp-content/uploads/Easter-Scorecard-2021.pdf
This Easter, please buy from the heart! Make sure the chocolate treats you get are also good for forests, wildlife, and farmers. Check out our #EasterScorecard: https://www.mightyearth.org/wp-content/uploads/Easter-Scorecard-2021.pdf 🐰🌲
Comunidades indígenas da Amazônia e ONGs internacionais processam grupo supermercadista Casino/Pão de Açúcar por desmatamento e violações de direitos humanos
Comunidades indígenas da Amazônia e ONGs internacionais processam grupo supermercadista Casino/Pão de Açúcar por desmatamento e violações de direitos humanos
É o primeiro caso movido contra empresa varejista sob a lei francesa de prevenção de violações sociais e ambientais. Organizações indígenas reivindicam reparação pelos danos causados
3/Março/2021: Povos indígenas da Amazônia brasileira e colombiana e ONGs francesas e dos Estados Unidos deram entrada nesta quarta-feira (03/03) em um processo judicial no Tribunal de Saint-Etienne contra a gigante varejista Groupe Casino – dona das marcas Pão de Açúcar, no Brasil, e Éxito, na Colômbia – pela venda de produtos de carne bovina associados a desmatamento e grilagem de terras indígenas no Brasil e Colômbia. As organizações indígenas reivindicam indenização pelos danos causados em suas terras tradicionais e pelos impactos em seus meios de subsistência.
Esta é a primeira vez que uma rede de supermercados é levada à Justiça por desmatamento e violações dos direitos humanos perante a lei francesa de “dever de vigilância”, adotada em março de 2017 (“Loi sur le Devoir de Vigilance”, em francês). De acordo com a legislação francesa, empresas sediadas na França com mais de 5 mil funcionários devem adotar medidas adequadas e eficazes para prevenir graves violações dos direitos humanos e ambientais em todas as suas cadeias de abastecimento.
Destruição ambiental e violações de direitos humanos
O processo judicial aborda violações de direitos humanos e leis ambientais nas cadeias de abastecimento do Grupo Casino no Brasil e na Colômbia durante um longo período de tempo. De acordo com as provas analisadas pelo Center for Climate Crime Analysis (CCCA) para o caso, o Grupo Casino comprava regularmente carne de três matadouros da JBS.
Os três abatedouros se abasteciam de 592 fornecedores responsáveis por pelo menos 50 mil hectares de desmatamento entre 2008 e 2020(1). A área desmatada equivale a cinco vezes o tamanho de Paris.
As provas apresentadas no caso também mostram que as terras pertencentes e administradas pelo povo Uru Eu Wau Wau em Rondônia foram invadidas por fazendas de gado que fornecem carne para o Pão de Açúcar, em atos de violação dos direitos indígenas.
Historicamente, a atividade comercial em áreas rurais no Brasil tem sido responsável pela escravidão e trabalho forçado. O setor com maior número de casos de escravidão é a pecuária. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra e dados do governo federal, quase metade (47%) dos casos de trabalho escravo identificados entre 2003 e 2020 são ligados ao setor pecuário. O estudo mais recente do Repórter Brasil rastreou a maioria dos casos de trabalho escravo nos frigoríficos da JBS, principal fornecedor do Pão de Açúcar.
Responsabilidade do Grupo Casino
Apesar dos vários relatórios ligando os produtos do Grupo Casino a desmatamento e grilagem de terras, a empresa falhou em revisar suas políticas de monitoramento e fiscalização para garantir que não haja violações ambientais ou de direitos humanos em toda a sua cadeia de abastecimento.
A empresa escreveu aos demandantes que “devido ao baixo número de relatórios que citam o gado como fator de desmatamento na Colômbia”, o Casino não considera relevante incluir o país no escopo de seu plano de vigilância. No entanto, a Colômbia apresenta uma das maiores taxas de desmatamento do mundo, sendo o gado o principal causador de acordo com diversos relatórios oficiais(2).
Apesar do crescente corpo de evidências ligando a maior empresa de carne bovina do mundo, a JBS, ao desmatamento e até mesmo ao trabalho escravo, o Grupo Casino continua comprando da JBS. Além disso, o Grupo Casino não se comprometeu a vender apenas carne com desmatamento zero nem conversão zero em suas lojas Pão de Açúcar, Casino ou Grupo Éxito.
O Grupo Casino é a maior rede de supermercados do Brasil e da Colômbia por meio de suas marcas Pão de Açúcar e Grupo Éxito, respectivamente. As operações do Casino na América do Sul respondem por quase metade (47%) das receitas globais do grupo.
Ponto crítico na Amazônia
A pecuária é o principal vetor do desmatamento na América do Sul, principalmente no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento da Floresta Amazônica atingiu seu ponto mais alto em 12 anos. A Amazônia corre o risco de atingir o ponto crítico de mudar de uma floresta tropical para uma pastagem aberta.
Em dezembro passado, o governo brasileiro retirou qualquer medida de combate ao desmatamento de sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) ao Acordo de Paris, ainda que a perda de cobertura florestal continue sendo a principal fonte de emissões de gases de efeito estufa no país.
Declarações dos autores do processo
Os autores do processo incluem a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), a Organização Nacional dos Povos Indígenas da Amazônia Colombiana (OPIAC), a Federação dos Povos Indígenas do Pará (FEPIPA), a Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Mato Grosso (FEPOIMT), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Canopée, Envol Vert, FNE, Mighty Earth, Notre Affaire à Tous e Sherpa.
Cristiane Baré, do povo Baré, assessora jurídica da COIAB disse: “Para a COIAB, estar nesse processo é importante pois a Amazônia Brasileira é a sua área de atuação em defesa dos direitos e garantias constitucionais dos povos indígenas que nela habitam e onde estão também os povos isolados e de recente contato. Os impactos geram desmatamento, grilagem, garimpos ilegais, seguidos de violência e assassinatos de lideranças indígenas em nossos territórios. Com esse processo, esperamos que a empresa arque com as consequências em relação a esses impactos e, de alguma maneira, tente amenizar a situação colocada dentro das Terras Indígenas.”
Fany Kuiru Castro, do povo Uitoto da Colombia, diretora da OPIAC disse: “A pecuária, as monoculturas e outras atividades extrativas estão colocando nossas vidas em risco e causando a extinção física dos povos indígenas. Portanto, essa ação judicial por descumprir as demandas nas cadeias produtivas da carne, que vêm da pecuária extensiva, tem todo o respaldo e apoio da nossa organização.”
Boris Patentreger, co-fundador do Envol Vert, disse: “Em 2021, em um mundo onde tecnicamente podemos rastrear e monitorar tudo, um grupo internacional chamado Casino, que teve um grande crescimento na América do Sul nos últimos anos, não consegue eliminar o desmatamento de toda a sua cadeia de abastecimento. Isso é inaceitável!”
Lucie Chatelain, advogada da Sherpa, disse: “O número de casos de desmatamento e abusos de direitos humanos identificados na cadeia de suprimentos do Casino no Brasil mostra que suas supostas medidas de vigilância não são adequadas, nem eficazes. Este caso é emblemático das violações que a Lei francesa do Dever de Vigilância visa precisamente evitar.”
Sebastien Mabile, advogado da Seattle Avocats, disse: “Este processo vai demonstrar a amplitude e profundidade da lei do Dever de Vigilância da França, que se aplica a toda a cadeia de abastecimento, na França e no exterior. A lei impõe às empresas multinacionais ações para prevenir violações proporcionais aos riscos identificados, bem como controles sociais e judiciários rígidos. A gravidade das violações documentadas neste caso nos leva a iniciar a primeira ação de responsabilidade com base neste texto.”
Nico Muzi, diretor para a Europa da Mighty Earth, disse: “A JBS não é só a maior empresa de carnes do mundo, mas também uma das piores destruidoras de florestas do Brasil. Por esse motivo, o Grupo Casino deve largar totalmente a JBS. Mas também pedimos a outros grandes supermercados europeus – como Carrefour, Tesco, Albert Heijn e Lidl – para romper seus vínculos com o desmatamento e abandonar a JBS, o massacre da Amazônia.”
Cecilia Rinaudo, coordenadora geral da Notre Affaire à Tous, disse: “Esse caso é um exemplo trágico da interdependência entre o meio ambiente e os direitos humanos, ambos protegidos pela Lei do Dever de Vigilância. O Casino apenas identifica o trabalho escravo como um risco associado em sua cadeia de abastecimento, sem tomar qualquer medida para erradicá-lo. Além disso, a empresa não conseguiu identificar a grilagem de terras como uma ameaça aos direitos humanos, apesar de muitos relatórios sobre esse conhecido problema. O Casino não pode ficar passivo e deve adotar medidas concretas para prevenir esses grandes riscos.”
Adeline Favrel, coordenador de Campanhas para Florestas da France Nature Environnement, disse: “A França adotou a Lei do Dever de Vigilância em 2017 e a Estratégia Nacional Contra o Desmatamento Importado em 2018. Essas políticas públicas devem ser traduzidas em ações concretas de empresas como o Casino para finalmente conter o desmatamento.”
Klervi Le Guenic, ativista da Canopée disse: “O Casino não é o único varejista responsável, todos eles têm o poder de mudar as coisas. O Carrefour é um dos maiores varejistas do Brasil e também está particularmente exposto a riscos de desmatamento. Eles têm que abandonar as empresas de carne ligadas à destruição da Amazônia.”
Notas para o Editor:
- Na semana passada, o grupo de jornalismo investigativo Repórter Brasil publicou um novo relatório mostrando que as três maiores redes de supermercado do Brasil (Pão de Açúcar/Casino, Carrefour e Grupo Big) venderam carne de mega-fazendas que desmataram milhares de hectares de floresta ilegalmente.
- Relatório sobre as frentes de desmatamento, 2021 (em inglês)
Os integrantes da coalizão são:
COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), fundada em 19 de abril de 1989, é a maior organização indígena regional do Brasil, que surgiu por iniciativa de lideranças de organizações indígenas. A missão da COIAB é defender os direitos dos povos indígenas à terra, saúde, educação, cultura e sustentabilidade, levando em consideração a diversidade dos povos e buscando sua autonomia por meio da articulação política e do fortalecimento das organizações indígenas.
OPIAC (Organização Nacional dos Povos Indígenas da Amazônia Colombiana) é a organização indígena colombiana dos povos indígenas da Amazônia colombiana perante instituições nacionais e internacionais. Seu principal objetivo é garantir que todos os direitos coletivos e individuais de seus membros sejam respeitados e reconhecidos por todos os atores localizados na região amazônica colombiana.
FEPIPA (Federação dos Povos Indígenas do Pará) fundada em abril de 2016, é uma organização indígena criada para promover o bem-estar social, político, econômico e cultural e os direitos humanos dos povos indígenas. Seu objetivo é defender e discutir os interesses coletivos dos povos e comunidades indígenas do Estado do Pará, promovendo sua organização social, cultural, econômica e política, fortalecendo sua autonomia.
FEPOIMT (Federação dos Povos Indígenas de Mato Grosso), criada em junho de 2016, nasceu da necessidade de união para ação e articulação política, voltada para a organização social, cultural, econômica e o desenvolvimento sustentável e político dos povos e organizações indígenas de Mato Grosso. Seus principais desafios são a garantia e regularização fundiária, a gestão ambiental, a proteção do território e a luta pelos direitos indígenas.
CPT (Comissão Pastoral da Terra) faz parte das Comissões Pastorais da Conferência Episcopal do Brasil. Foi criada para defender os camponeses e garantir uma presença solidária e fraterna entre as populações rurais. Presente em muitas dioceses, está comprometida com a questão crucial da partilha da terra e contra a destruição do meio ambiente.
A Envol Vert atua pela preservação de florestas e biodiversidade na América Latina (principalmente Colômbia e Peru) e na França. Desde 2011, desenvolve projetos de campo concretos e eficazes que incluem o reflorestamento de áreas degradadas, o desenvolvimento de sistemas agroflorestais e alternativas à extração ilegal de madeira como ecoturismo, desenvolvimento de reservas naturais, conservação e reintrodução de espécies. A Envol Vert também realiza campanhas de comunicação e ações de conscientização para estimular empresas e cidadãos a mudar seus padrões de produção e consumo.
A Mighty Earth é uma organização de campanha ambiental global que trabalha para proteger as florestas, conservar os oceanos e lidar com as mudanças climáticas. Trabalha para impulsionar ações em larga escala para uma agricultura ambientalmente responsável que proteja os ecossistemas nativos, a vida selvagem e a água, e respeite os direitos da comunidade local. Nossas campanhas e nossa equipe têm desempenhado um papel de liderança em persuadir as maiores empresas de alimentos e agricultura do mundo a adotar políticas para eliminar o desmatamento e o abuso dos direitos humanos de suas cadeias de abastecimento e impulsionar a adoção de mudanças de bilhões de dólares para energia limpa.
A Notre Affaire à Tous é uma associação que trabalha para proteger a vida, os bens comuns naturais e o clima por meio do uso da lei. Vindos do movimento pelo reconhecimento do crime de ecocídio no direito internacional para punir os crimes mais graves contra o meio ambiente e na origem do “Caso do Século”, os membros do Notre Affaire à Tous se posicionam como “ defensores do planeta ”, buscando estabelecer por meio da jurisprudência, da advocacia e da mobilização cidadã uma responsabilidade efetiva e objetiva do ser humano com o meio ambiente.
A Seattle Avocats é um escritório de advocacia especializado em questões de responsabilidade corporativa por violações de direitos humanos e ambientais. Sébastien Mabile e o François de Cambiaire representam ONGs e comunidades no âmbito das primeiras ações intentadas com base na lei sobre o dever de vigilância das empresas, em particular contra a Total e contra o grupo de transportes XPO Logistics, e são interessados, em particular, nos debates em curso a nível internacional e europeu sobre a responsabilidade social e penal das multinacionais. No que diz respeito a danos particularmente graves ao meio ambiente, com consequências igualmente graves para os direitos das populações indígenas, o escritório de advocacia Seattle Avocats oferece seu apoio e experiência à coalizão internacional de associações que convocam o grupo Casino a aguardar. cumprir a lei sobre o dever de vigilância.
A Sherpa é uma associação criada em 2001 que tem como missão combater as novas formas de impunidade vinculadas à globalização e defender as comunidades vítimas de crimes econômicos. Sherpa trabalha para colocar a lei a serviço de uma globalização mais justa. A ação da associação é baseada em quatro ferramentas interdependentes: pesquisa, litígio, advocacia e capacitação. Essas ações são realizadas por uma equipe de juristas e advogados. As atividades de Sherpa ajudaram a compensar comunidades afetadas por crimes econômicos e contribuíram para decisões judiciais históricas contra empresas multinacionais e políticas legislativas inovadoras.
A Canopée Forets Vivantes é uma nova organização fundada em 2018 que surge da necessidade crítica de construir um contrapoder cidadão para melhor proteger as florestas na França e no mundo. Somos uma associação de sinos que relata as ameaças às florestas. Não apenas relatamos, o que queremos é atuar na raiz dos problemas, produzindo uma contra-expertise de qualidade e trazendo-a para o espaço público. Canopée é membro da Friends of the Earth e do grupo SOS Forêt.
A France Nature Environnement é a federação francesa de organizações voluntárias para a preservação da natureza e proteção ambiental. Reunimos 3.500 ONGs francesas, em 53 organizações no continente francês e em territórios ultramarinos. Desde 1968, lutamos pela transição ecológica liderando a mobilização dos cidadãos. Conscientizamos o público por meio da educação ambiental. Estamos constantemente nos empenhando para aprimorar a legislação ambiental. Contribuímos regularmente para as políticas públicas francesas e europeias para melhores regulamentações ambientais. Por meio de denúncias, garantimos que eles realmente sejam cumpridos.
Comunidades indígenas de la Amazonía y ONGs internacionales demandan al gigante de los supermercados Casino / Pão de Açúcar / Éxito por deforestación y violaciones de derechos humanos
Comunidades indígenas de la Amazonía y ONGs internacionales demandan al gigante de los supermercados Casino / Pão de Açúcar / Éxito por deforestación y violaciones de derechos humanos
En el primer caso presentado contra la cadena minorista bajo la pionera ley francesa que previene violaciones de derechos humanos y daños ambientales en las cadenas de suministro, los grupos indígenas solicitan reparación por daños ocasionados
3 Marzo 2021: Pueblos indígenas de la Amazonía brasileña y colombiana, así como organizaciones no gubernamentales de Francia y Estados Unidos, presentaron hoy una demanda en la corte de Saint-Etienne, Francia contra el gigante global minorista, Grupo Casino, por vender carne de vaca asociada con la deforestación y el acaparamiento de tierras.
Esta es la primera vez que una cadena de supermercados es llevada a los tribunales por deforestación y violaciones a los derechos humanos. Bajo la ley francesa de diligencia debida, adoptada en marzo de 2017 (“loi sur le devoir de vigilance” en francés), los grupos indígenas reclaman una indemnización por los daños causados a sus territorios tradicionales y el impacto en sus medios de vida.
Destrucción ambiental y violaciones de derechos humanos
La demanda presentada alega violaciones sistemáticas de los derechos humanos y las leyes ambientales en la cadena de suministro de Grupo Casino, en Brasil y Colombia, durante un largo período de tiempo. Según la evidencia recopilada y analizada por el Centro de Análisis de Delitos Climáticos (CCCA) para este caso, el Grupo Casino compraba regularmente carne vacuna de tres mataderos propiedad de JBS, la más grande empacadora de carne del mundo. Los tres mataderos se abastecieron de ganado de 592 proveedores responsables de al menos 50.000 hectáreas de deforestación entre 2008 y 2020 (1). El área deforestada es equivalente a cinco veces el tamaño de París.
La evidencia presentada en esta demanda también muestra violaciones a los derechos de los pueblos indígenas. En uno de los casos documentados, la tierra de propiedad ancestral de la comunidad de Uru Eu Wau Wau, ubicada en el estado de Rondônia en Brasil, fue invadida y explotada por granjas de ganado que suministran carne de vaca al supermercado Pão de Açúcar, filial del Grupo Casino en Brasil.
Responsabilidad de Grupo Casino
A pesar de los numerosos reportes que ligan a los productos del Grupo Casino con la deforestación y el acaparamiento de tierras, la empresa no ha revisado las políticas de control y aplicación para garantizar que no existan violaciones de derechos humanos o ambientales en toda su cadena de suministro. La empresa ha manifestado a los demandantes que “debido al bajo número de informes que relacionan al ganado como motor de la deforestación en Colombia” el Grupo Casino no considera pertinente incluir al país en el alcance de su plan de debida diligencia. Sin embargo, Colombia tiene una de las tasas de deforestación más altas del mundo, siendo la ganadería la causa principal. (2).
A pesar del creciente número de informes que vincula a la mayor empresa cárnica del mundo, JBS, con la deforestación e incluso con la esclavitud (3), el Grupo Casino sigue comprando carne a JBS. El Grupo Casino ha fallado en comprometerse a vender solo carne sin deforestación ni conversión de sabanas en sus tiendas Pão de Açúcar, Casino o Grupo Éxito.
Grupo Casino es la cadena de supermercados más grande de Brasil y Colombia, ya que es propietario y controla las marcas Pão de Açúcar en Brasil y Grupo Éxito en Colombia. Las operaciones de Casino en América del Sur representan casi la mitad (47%) de los ingresos globales del grupo.
La ley de Debida Diligencia de Francia exige que las empresas con sede en Francia y con más de 5.000 empleados tomen medidas adecuadas y efectivas para prevenir violaciones graves de derechos humanos y ambientales en todas sus cadenas de suministro. Si no lo hacen, pueden ser consideradas responsables y condenadas a pagar compensaciones por daños y perjuicios.
El punto de inflexión de la Amazonia
La ganadería es el principal impulsor de la deforestación en América del Sur, en particular en Brasil. Según la Agencia Espacial de Brasil (INPE), la deforestación de la selva amazónica se ha disparado a su máximo en 12 años. El Amazonas está en peligro de alcanzar un punto de no retorno al cambiar de una selva tropical a pastizales abiertos.
En diciembre del año pasado, el gobierno de Brasil eliminó cualquier medida para enfrentar la deforestación en el plan nacional de acción climática (conocido como NDC en inglés) bajo el Acuerdo de París, pese a que la pérdida de bosques sigue siendo la principal fuente de emisiones de gases de efecto invernadero del país.
Comentarios de los demandantes
Los demandantes en este proceso incluyen a la Coordinadora de Organizaciones Indígenas de la Amazonía Brasileña (COIAB), la Organización Nacional de Pueblos Indígenas de la Amazonía Colombiana (OPIAC), la Federación de Pueblos Indígenas de Pará (FEPIPA), la Federación de Pueblos Indígenas y Organizaciones de Mato Grosso (FEPIPA), la Comisión Pastoral de la Tierra (CPT), Canopée, Envol Vert, France Nature Environnement, Mighty Earth, Notre Affaire à Tous y Sherpa.
La amplitud y diversidad de la coalición testimonia la huella global y la variedad de impactos causados por la producción industrial de carne, así como de la necesidad de entablar una defensa colectiva.
Luis Eloy Terena, líder del Pueblo Terena de Brasil, y asesor legal de COIAB, dijo: “Es importante que la COIAB sea parte de esta demanda porque la Amazonía brasileña se encuentra dentro del ámbito de acción de defensa de los derechos y garantías constitucionales de los pueblos indígenas que aquí habitan. También somos responsables de defender a los pueblos aislados o de contacto reciente. Como dejamos claro en la denuncia, la demanda de carne vacuna por parte de Casino y Pão de Açúcar trae deforestación y acaparamiento de tierras, violencia, y el asesinato de líderes indígenas cuando optan por resistir. Con esta demanda buscamos responsabilizar a la empresa por las consecuencias de estos impactos y aliviar la realidad que enfrentan nuestros Pueblos Indígenas en sus Tierras.”
Fany Kuiru Castro del Pueblo Uitoto de Colombia, y directora de la OPIAC dijo: “La ganadería, los monocultivos y otras industrias extractivas están poniendo en riesgo nuestras vidas y exterminando a los pueblos indígenas. Por lo tanto, esta acción legal por desatender las demandas en la cadena de suministro de carne, que provienen de la ganadería, cuenta con el pleno respaldo de nuestra organización”.
Boris Patentreger, co fundador de Envol Vert, sostuvo: “En 2021, en un mundo donde técnicamente podemos rastrear y monitorear todo, un grupo internacional llamado Casino, que ha experimentado un tremendo crecimiento en América del Sur en los últimos años, no logra eliminar la deforestación en toda su cadena de suministro. ¡Eso es inaceptable! “
Lucie Chatelain, abogado de Sherpa, dijo: “El número de casos de deforestación y abusos a los derechos humanos que se han documentado en la cadena de suministro de Casino en Brasil, muestra que sus supuestas medidas de vigilancia no son adecuadas ni efectivas. Sherpa defendió con éxito durante años la adopción de la Ley del Deber de Vigilancia de Francia y este caso es emblemático de las violaciones que precisamente pretende evitar.”
Sebastien Mabile, abogado de Seattle Avocats, dijo: “Esta demanda demostrará la amplitud y profundidad de la Ley del Deber de Vigilancia de Francia, que se aplica a toda la cadena de suministro, tanto en Francia como en el extranjero. La ley impone a las corporaciones multinacionales acciones para prevenir incumplimientos proporcionales a los riesgos identificados, así como estrictos controles sociales y judiciales. La gravedad de las infracciones documentadas en este caso nos lleva a iniciar la primera acción de responsabilidad en base a este texto.”
Nico Muzi, director para Europa de Mighty Earth, dijo: “JBS no solo es la empresa cárnica más grande del mundo, sino que también es uno de los peores destructores de bosques de Brasil. Por esta razón, el Grupo Casino no debe comprar un solo kilo más de carne a JBS. Pero también pedimos a otros grandes supermercados europeos como Carrefour, Tesco, Albert Heijn y Lidl que rompan sus vínculos con la deforestación, la matanza del Amazonas y que dejen de comprarle a JBS.”
Cecilia Rinaudo, coordinadora general Notre Affaire à Tous, dijo: “Este caso es un trágico ejemplo de la interdependencia entre el medio ambiente y los derechos humanos, ambos protegidos por la ley del Deber de Diligencia. Casino solo identifica el trabajo esclavo como un riesgo asociado en su cadena de suministro sin tomar ninguna medida para erradicarlo. Además, la empresa falló en identificar el acaparamiento de tierras como una amenaza para los derechos humanos, a pesar de muchos informes sobre este conocido tema. El Grupo Casino no puede permanecer pasivo y debe adoptar medidas concretas para prevenir estos importantes riesgos.”
Adeline Favrel, coordinador de campaña por los bosques de France Nature Environnement, dijo: “Francia adoptó la ley del Deber de Vigilancia en 2017 y la Estrategia Nacional Contra la Deforestación Importada en 2018. Estas políticas públicas deben traducirse en acciones concretas de empresas como Casino para detener finalmente la deforestación.”
Klervi Le Guenic, campañista de Canopée dijo:“Casino no es el único minorista responsable, todos tienen el poder de cambiar las cosas. Carrefour es uno de los minoristas más grandes de Brasil y también está particularmente expuesto a la deforestación. Tienen que deshacerse de las empresas cárnicas vinculadas a la destrucción del Amazonas”.
Notas para editores:
- La semana pasada, el grupo de periodismo de investigación Reporter Brasil publicó un nuevo informe que muestra que las tres cadenas de supermercados más grandes de Brasil, Casino Pão de Açúcar, Carrefour y Grupo Big han vendido carne de res de mega granjas que talaron ilegalmente miles de hectáreas de bosques.
- Informe de frentes de deforestación, 2021.
- Históricamente, la actividad comercial en las zonas rurales de Brasil ha sido responsable de esclavitud y trabajo forzoso. El sector con mayor número de casos de esclavitud es la ganadería. Según la Comisión Pastoral de la Tierra y los datos del Gobierno Federal de Brasil, casi la mitad (47%) de los casos de trabajo esclavo identificados entre 2003 y 2020 están relacionados con el sector ganadero. La última investigación de Reporter Brasil rastreó la mayoría de los casos de trabajo esclavo hasta los mataderos de JBS, proveedor clave de Pão de Açúcar de Casino.
Miembros de la Coalición:
OPIAC (Organización Nacional de los Pueblos Indígenas de la Amazonia Colombiana) es la organización Indígena colombiana de los Pueblos Indígenas de la Amazonía colombiana ante instituciones nacionales e internacionales. Su principal objetivo es lograr que todos los derechos colectivos e individuales de sus integrantes sean respetados y reconocidos por todos los actores ubicados en la región amazónica colombiana.
COIAB (Coordinadora de Organizaciones Indígenas de la Amazonia Brasileña) fundada el 19 de abril de 1989, es la organización indígena regional más grande de Brasil, surgió por iniciativa de líderes de organizaciones indígenas. La misión de COIAB es defender los derechos de los pueblos indígenas a las tierras, la salud, la educación, la cultura y la sostenibilidad, tomando en cuenta la diversidad de los pueblos y buscando su autonomía a través de la articulación política y el fortalecimiento de las organizaciones indígenas.
FEPIPA (Federación de Pueblos Indígenas de Pará) fundada en abril de 2016, es una organización indígena, creada para promover el bienestar social, político, económico y cultural y los derechos humanos de los pueblos indígenas. Su objetivo es defender y discutir los intereses colectivos de los pueblos y comunidades indígenas del Estado de Pará, promoviendo su organización social, cultural, económica y política, fortaleciendo su autonomía.
FEPOIMT (Federación de Pueblos Indígenas de Mato Grosso) creada en junio de 2016 nació de la necesidad de unión para la acción y articulación política, orientada a la organización social, cultural, económica y al desarrollo político y sostenible de los Pueblos y organizaciones Indígenas de Mato Grosso. Sus principales desafíos son la garantía y regularización de la tierra, la gestión ambiental, la protección del territorio y la lucha por los derechos indígenas.
CPT (Comisión Pastoral de la Tierra) forma parte de las Comisiones Pastorales de la Conferencia de Obispos de Brasil. Fue creado para defender a los campesinos y asegurar una presencia solidaria y fraterna entre las poblaciones rurales. Presente en muchas diócesis, está comprometida con el tema crucial de compartir la tierra y contra la destrucción del medio ambiente.
Envol Vert actúa para la preservación de los bosques y la biodiversidad en América Latina (principalmente Colombia y Perú) y en Francia. Desde 2011, desarrolla proyectos de campo concretos y efectivos que incluyen la reforestación de áreas degradadas, el desarrollo de la agroforestería y alternativas a la tala ilegal como el ecoturismo, el desarrollo de reservas naturales, conservación y reintroducción de especies. Envol Vert también realiza campañas de comunicación y acciones de sensibilización para animar a las empresas y la ciudadanía a cambiar sus patrones de producción y consumo.
Mighty Earth es una organización ecologista global que trabaja para proteger los bosques, conservar los océanos y abordar el cambio climático. Impulsa acciones a gran escala hacia una agricultura ambientalmente responsable que proteja los ecosistemas nativos, la vida silvestre y el agua, y respete los derechos de las comunidades locales. Las campañas Mighty Earth y su equipo han desempeñado un papel de liderazgo en persuadir a las empresas alimentarias y agrícolas más grandes del mundo para que adopten políticas para eliminar la deforestación y el abuso de los derechos humanos de sus cadenas de suministro, y han impulsado la adopción de cambios multimillonarios hacia la energía limpia.
Notre Affaire à Tous es una asociación que trabaja para proteger la vida, los bienes comunes naturales y el clima mediante el uso de la ley. Procedentes del movimiento por el reconocimiento del delito de ecocidio en el derecho internacional para sancionar los delitos más graves contra el medio ambiente y en el origen del “Asunto del Siglo”, los miembros de Notre Affaire à Tous se posicionan como “ defensores del planeta ”, buscando establecer a través de la jurisprudencia, la abogacía y la movilización ciudadana una responsabilidad efectiva y objetiva del ser humano hacia el medio ambiente.
Seattle Avocats es un despacho de abogados especializado en temas de responsabilidad corporativa por violaciones ambientales y de derechos humanos. El Sr. Sébastien Mabile y el Sr. François de Cambiaire representan a organizaciones no gubernamentales y comunidades en el marco de las primeras acciones iniciadas con base en la ley sobre el deber de vigilancia de las empresas, en particular contra Total y contra el grupo de transporte XPO Logistics, y están interesados en particular en los debates en curso a nivel internacional y europeo sobre la responsabilidad social y penal de las multinacionales. Con respecto a los daños particularmente graves al medio ambiente que tienen consecuencias igualmente graves sobre los derechos de las poblaciones indígenas, el bufete de abogados Seattle Avocats brinda su apoyo y experiencia a la coalición internacional de asociaciones que piden al grupo Casino que se mantenga al margen y cumpla con la ley sobre el deber de vigilancia.
Sherpa es una asociación creada en 2001 que tiene como misión luchar contra las nuevas formas de impunidad ligadas a la globalización y defender a las comunidades víctimas de delitos económicos. Sherpa trabaja para poner la ley al servicio de una globalización más justa. La acción de la asociación se basa en cuatro herramientas interdependientes: investigación, litigio, incidencia y desarrollo de capacidades. Estas acciones son realizadas por un equipo de juristas y abogados. Las actividades de Sherpa han ayudado a compensar a las comunidades afectadas por delitos económicos y han contribuido a fallos judiciales históricos contra empresas multinacionales y políticas legislativas innovadoras.
Canopée Forets Vivantes es una nueva organización fundada en 2018 que surge de la necesidad crítica de construir un contrapoder ciudadano para proteger mejor los bosques en Francia y en el mundo. Es una asociación campana que informa sobre las amenazas a los bosques. No solo informa, lo que busca es actuar en la raíz de los problemas produciendo una contra-experiencia de calidad y llevándola al espacio público. Canopée es miembro de Friends of the Earth y del grupo SOS Forêt.
France Nature Environnement es la federación francesa de organizaciones voluntarias para la conservación de la naturaleza y la protección del medio ambiente. Reúne a 3 500 ONG francesas, en 53 organizaciones en territorio francés continental y de ultramar. Desde 1968, lucha por la transición ecológica liderando la movilización ciudadana. Sensibiliza al público a través de la educación ambiental y se esfuerza constantemente por mejorar la legislación ambiental. Contribuye regularmente a las políticas públicas francesas y europeas para mejorar las regulaciones ambientales. A través de la denuncia de irregularidades, se aseguran de que realmente se cumplan.
Environmental Campaigns Internship
Environmental Campaigns Internship
Mighty Earth will soon be accepting applications for our 2021 Summer Internship Program. We are seeking talented, driven candidates who are passionate about environmental and social justice issues to support our global campaigns.
Who We Are:
Mighty Earth is a global campaign organization that works to protect tropical forests, oceans, and the climate with staff based around the world. We have played a leading role in persuading the world’s largest food and agriculture companies to adopt policies to eliminate deforestation and human rights abuse from their supply chains and driven adoption of multi-billion-dollar shifts to clean energy. Our Chairman, former United States Congressman Henry Waxman, is responsible for some of the most important environmental legislation of the last 50 years, notably the 1990 reauthorization of the Clean Air Act and the Safe Drinking Water Act.
What We Are Looking For:
If you can conduct research, think creatively, and write persuasively; are a self-starter who can work both independently and shoulder-to-shoulder with our team; and care deeply about addressing some of the world’s most pressing environmental challenges, this is the internship for you.
As part of our internship program, you will work with our talented staff and learn some of the fundamentals of environmental advocacy and campaign work, ranging from research, writing, media relations, grassroots organizing, event planning, social media, presentation skills, and more. Over the course of your internship, you will join one of our campaign teams fighting deforestation and climate change by working to protect native ecosystems and local communities from the palm oil, soy, cattle, cocoa and/or rubber industry.
As an environmental campaigns intern, your responsibilities could include:
- Supporting campaign research, including analyses of corporate social responsibility policies and supply chains.
- Drafting and editing both internal and external campaign materials.
- Supporting critical campaign activities such as drafting briefings for decision-makers and participating in campaign events.
- Engagement with volunteers and activists through a variety of mediums– face-to-face, on the phone, through social media and email– to keep them abreast of campaign actions and other developments.
- Administrative and fundraising support as needed.
- Participation in skill trainings and issue briefings.
Qualifications
Required:
- Commitment to and thoughtful perspectives on environment and social justice issues
- Excellent written and oral communication skills
- Ability to work both autonomously and collaboratively in a collegial environment
- Honed organizational skills and the ability to manage simultaneous projects
- Leadership experience in an activist, sports, or extra-curricular setting
- Fluent in English
Optional:
- Additional language skills
- Familiarity with GIS mapping software
- Social media management/ marketing
- Graphic design capabilities
- Campaign experience (political or issue focused)
- Knowledge of and/or experience working on issues related to climate change and deforestation– particularly cattle, rubber, palm oil, and cocoa
Details:
The Mighty Earth Summer 2021 internship is a full-time internship and the pay is $600 a week. You will work remotely on ET hours and the internship will run from 8 to 12 weeks. You will report to one of our Directors as well as interact with junior and senior staff. Throughout the course of the summer, you and your cohort will receive a variety of issue briefings and trainings to help you think strategically about how to solve some of the world’s most pressing environmental challenges, and to introduce the skills needed to win advocacy campaigns more generally.
Application Deadline:
Applications will open soon
Mighty Earth is an equal opportunity employer; we strictly prohibit discrimination against any employee or applicant on the basis of race, creed, color, sex, religion, national origin, age, sexual orientation, disability, gender identity or expression and any other characteristic protected by law. Women, people of color, and members of the LGBTQ community are strongly encouraged to apply.
Dutch Supermarkets linked to deforestation twice the size of the Veluwe
Dutch Supermarkets linked to deforestation twice the size of the Veluwe
Nederlandse
New research from the international environmental organization Mighty Earth shows that as of March 2019, the largest soy exporters to the Netherlands are linked to large-scale deforestation and land conversion. Over the last one and a half year Mighty Earth detected destruction of more than 200,000 hectares of Brazilian rainforest and savannah – an area almost two times the size of the Veluwe – from soy traders exporting to the Netherlands. Dutch supermarkets are therefore exposed to major deforestation risks.
Mighty Earth’s new Soy & Cattle Tracker brings to light the obscured data connecting meatpackers and soy traders to deforestation and unsustainable land conversion in the Brazilian Amazon and Cerrado. US soy giants Cargill and Bunge are the worst-performing soy traders in Mighty Earth’s study, found to be linked to mega farms with over 61,000 hectares of clearance in in Brazil’s Amazon and Cerrado. Mighty Earth calls upon supermarkets to break their ties with these worst scoring soy traders.
In response to questions from Mighty Earth, Albert Heijn, Jumbo, Lidl and ALDI were not able to confirm or deny their links with these or other soy companies. However, the supermarkets recently sent an urgent letter to the major soy traders threatening with sanctions if the soy traders do not take immediate action against deforestation. The bulk of the soy is used as a cheap feed for the chicken and pork industry, selling these meat products on supermarket shelves
Wouter Kolk, Campaign Director Mighty Earth notes: “Dutch consumers do not want to celebrate Christmas with meat containing soy for which Brazilian forest has been destroyed. We call on the CEOs of Albert Heijn, Jumbo, Lidl and ALDI to break their ties with Cargill and Bunge. That is the only way to stop these companies from fueling the destruction of Brazilian nature.”
This week Mighty Earth started a petition by which Dutch customers of Albert Heijn, Jumbo, Lidl and ALDI call upon them to stop doing with soy giants such as Cargill.
Together Cargill and Bunge import at least 580.000 tons of soy through the ports of Rotterdam and Amsterdam. The Netherlands is one of the largest soy importers in the world and the largest EU importer of soy from Brazil. In the first half of 2020, Dutch imports of Brazilian soy grew by more than 40%.
The Mighty Earth study shows that more than 60% of imported Brazilian soy comes from the Amazon and Cerardo – the areas most at risk of deforestation and conversion. Dutch supermarkets including Albert Heijn, Jumbo, Lidl and ALDI are exposed to high risks of deforestation through companies such as Cargill and Bunge.
Mighty Earth’s Soy & Cattle Deforestation Tracker shows the magnitude of deforestation and conversion linked to the 10 largest agribusinesses operating in Brazil that trade beef and soy to Europe, China and the US.
Déforestation au Brésil: un nouveau rapport révèle le lien entre de grandes entreprises françaises du secteur de la viande et une déforestation de la taille de Marseille, Lyon et Toulouse réunies
Déforestation au Brésil: un nouveau rapport révèle le lien entre de grandes entreprises françaises du secteur de la viande et une déforestation de la taille de Marseille, Lyon et Toulouse réunies
Le géant français de la volaille LDC est complice de cette destruction.
Mighty Earth publie aujourd’hui les données de son outil de surveillance de la déforestation liée au soja et au bétail. Celles-ci dévoilent que Bunge, le plus grand importateur de soja en France, est associé aux grandes exploitations qui ont défriché près de 39 000 hectares de forêts en Amazonie et au Cerrado au Brésil depuis mars 2019.
Le groupe LDC, numéro un européen de la volaille derrière les marques Le Gaulois, Maître Coq, ou encore Marie est complice de cette déforestation en vendant des poulets nourris au soja brésilien. L’ONG Canopée lance aujourd’hui une pétition pour mobiliser les clients de LDC afin d’inciter l’entreprise à rompre ses liens avec la déforestation au Brésil.
Le soja est la matière première agricole la plus importée en France, principalement en provenance du Brésil. Parmi toutes les matières premières importées par la France, c’est aussi la commodité agricole importée ayant la plus grande empreinte en matière de déforestation.
D’après les données de TRASE, Bunge représente 40% du soja brésilien importé vers la France en 2018. La quasi-totalité (90 %) du soja consommé en France sert à l’alimentation des animaux d’élevages comme les poulets et les porcs, qui sont ensuite vendus dans les supermarchés, fast-food et restaurants.
Conscients de leur responsabilité, les principales enseignes de la grande distribution se sont engagées en novembre dernier à mettre fin au soja issu de déforestation dans leurs chaînes d’approvisionnement. Canopée publie aujourd’hui une analyse de ces différents engagements.
Les entreprises de la viande comme LDC, du lait comme Lactalis et les chaînes de restauration rapide comme Quick et Burger King sont elles restées sourdes aux appels répétés des citoyens et associations environnementales. Ces dernières sont soumises à la loi sur le devoir de vigilance et sont donc dans l’obligation légale de prévenir les risques en matière d’atteinte à l’environnement liés à leur activité.
Pour Nico Muzi, directeur Europe de Mighty Earth: « Le Cerrado ressemble au Far West — les grands producteurs de soja et les spéculateurs fonciers rasent les forêts et s’accaparent les terres des communautés autochtones et locales à un rythme alarmant. Les consommateurs français se mobilisent pour mettre fin à cette folie et demandent aux entreprises françaises de prendre leurs responsabilités dès aujourd’hui. Les entreprises comme LDC, Quick, Burger King, Lactalis doivent rapidement suivre le mouvement lancé par la grande distribution. Les forêts et le climat ne peuvent pas attendre plus longtemps ».
L’explosion de la demande en soja s’explique par l’augmentation continue de la consommation de viande et produits laitiers. La volaille, particulièrement riche en soja « caché » , est la principale destinataire du soja que nous importons.
Klervi Le Guenic, chargée de campagne de Canopée, explique: «LDC vend plus d’un million de tonnes de volaille chaque année. Quand on sait qu’il faut plus de 100 g de soja pour produire 100 g de viande de poulet, le calcul est vite fait. Le leader du marché en Europe a rôle majeur à jouer, et il doit prendre ses responsabilités. Il doit s’engager à garantir que ses volailles ne soient pas nourries avec du soja responsable de la destruction du Cerrado ou de l’Amazonie. »
Selon l’agence spatiale brésilienne (INPE), la déforestation de la forêt tropicale amazonienne a atteint son plus haut niveau en douze ans. La semaine dernière, le gouvernement brésilien a de plus supprimé toute mesure visant à lutter contre la déforestation dans le plan d’action national sur le climat (connu sous le nom de CND) dans le cadre de l’Accord de Paris, bien que la déforestation soit la principale source d’émissions de gaz à effet de serre dans le pays.
Le Cerrado, n’est pas en reste lui non plus. La plus grande savane tropicale du monde, qui abrite le jaguar emblématique et plus de 10 000 espèces de plantes, produit environ 60 % du soja brésilien. Plus de la moitié de cet écosystème a déjà été défriché pour faire place à la culture du soja et à l’élevage du bétail.
À propos de l’outil de surveillance de la déforestation de Mighty Earth liée au soja et au bétail
Chaque mois, Mighty Earth et l’organisme de recherche Aidenvironment, utilisent les alertes de déforestation des agences gouvernementales brésiliennes basées sur les images satellites, l’imagerie du domaine foncier, les enquêtes de l’équipe locale et les engagements avec les entreprises pour établir les liens entre les négociants en soja, les transformateurs de viande bovine et la destruction des forêts au Brésil.
L’outil de surveillance de la déforestation de Mighty Earth liée au soja et au bétail associe des exemples de défrichement à grande échelle en Amazonie et au Cerrado aux négociants en soja et aux conditionneurs de viande et les rend publics pour la première fois. Il ne prend pas en compte la totalité de la déforestation au Brésil qui est beaucoup plus importante.
Pour toutes les demandes de presse, veuillez contacter :
– Nico Muzi, Directeur européen de Mighty Earth, [email protected].org, 0032 484 27 87 91
– Klervi Le Guenic, chargée de campagne de Canopée Forêts Vivantes, klervi[email protected], 0033 7 52 64 08 54
Deutschlands große Supermarktketten stehen mit der Entwaldung einer Fläche so groß wie München in Verbindung – in nur 18 Monaten
Deutschlands große Supermarktketten stehen mit der Entwaldung einer Fläche so groß wie München in Verbindung – in nur 18 Monaten
Bunge, Deutschlands größter Sojaimporteur, wird mit Megafarmen in Verbindung gebracht, die seit März 2019 38.976 Hektar Wald im brasilianischen Amazonasgebiet und dem Cerrado gerodet haben. Das zeigen neue Daten, die heute im Monitoring-Tool von Mighty Earth, dem Soy & Cattle Deforestation Tracker, veröffentlicht wurden. Alle großen Supermärkte in Deutschland verkaufen Hühner- und Schweinefleisch, das von Tieren stammt, die mit brasilianischem Soja gefüttert wurden.
Nach ihren Verbindungen zu Bunge befragt, weigerten sich die Supermarktketten EDEKA, Rewe, Lidl, Aldi Nord, Aldi Süd und Metro, ihre direkten oder indirekten Verbindungen zu dem Händler zu bestätigen oder zu dementieren.
Bunge dominiert den deutschen Sojamarkt und importiert mehr als ein Drittel (32 %) der Sojabohnen, die direkt aus Brasilien nach Deutschland gelangen. Mehr als die Hälfte (57 %) der Direktexporte von brasilianischem Soja nach Deutschland stammen aus den bedrohten Regionen des Cerrado, der größten tropischen Savanne der Welt, und dem Amazonas, dem größten Regenwald der Welt.
Jeden Monat nutzen Mighty Earth und die Forschungsorganisation Aidenvironment satellitengestützte Entwaldungsmeldungen von brasilianischen Regierungsbehörden, Bildmaterial von Grundstücken, Untersuchungen durch ein lokales Team und die Zusammenarbeit mit den genannten Unternehmen, um die Verbindungen zwischen Sojahändlern, Rindfleischverarbeitern und der Waldzerstörung in Brasilien aufzudecken.
Der Mighty Earth’s Soy & Cattle Deforestation Tracker stellt eine Verbindung zwischen den Fällen großräumiger Landrodung im Amazonas und Cerrado und den Sojahändlern und Fleischverpackern her und macht diese Verbindungen zum ersten Mal öffentlich. Er erfasst nicht das gesamte Ausmaß der Abholzung in Brasilien, die um ein Vielfaches größer ist.
Trotz wiederholter Erklärungen der führenden deutschen Supermarktketten, bis 2020 in ihrer Lieferkette keine Entwaldung mehr zuzulassen, sind die Einzelhändler weiterhin in hohem Maße von Entwaldung und Landrodung in Brasilien betroffen, die durch die Sojaproduktion gefördert werden.
Martin Caldwell, Deutschland Direktor von Mighty Earth, kommentiert: „Die deutschen Verbraucherinnen und Verbraucher haben sich laut und deutlich zu Wort gemeldet – sie wollen sich nicht an der Zerstörung der wertvollen Wälder Brasiliens beteiligen. Die Supermärkte schützen sie jedoch nicht vor dem Verzehr von Fleisch, das von Tieren stammt, die mit waldzerstörendem Soja gefüttert wurden. Wir fordern die Vorstandschefs von EDEKA, Rewe, Lidl, Aldi Nord, Aldi Süd und Metro auf, sofort Maßnahmen zu ergreifen, um die Zerstörung Brasiliens zu stoppen und sich von Bunge zu trennen.“
Der Cerrado, die größte tropische Savanne der Welt, Heimat des legendären Jaguars und von über 10.000 Pflanzenarten, produziert etwa 60 Prozent der brasilianischen Sojabohnen. Mehr als 50 % dieses Ökosystems wurden gerodet, um Platz für Sojaanbau und Viehzucht zu schaffen.
Nach Angaben der brasilianischen Raumfahrtbehörde (INPE) hat die Abholzung des Amazonas-Regenwaldes ein 12-Jahres-Hoch erreicht. Überdies hat die brasilianische Regierung letzte Woche alle Maßnahmen zur Bekämpfung der Entwaldung aus dem nationalen Klimaaktionsplan (bekannt als NDC) im Rahmen des Pariser Abkommens gestrichen, obwohl die Entwaldung die Hauptquelle der Treibhausgasemissionen des Landes ist.
Soja und Rinder sind die beiden größten Treiber für die Rodung von Wäldern und Vernichtung von anderen natürlichen Ökosystemen in Brasilien.
Britain’s major supermarkets linked to deforestation the size of Greater Manchester - in just 18 months
Britain’s major supermarkets linked to deforestation the size of Greater Manchester - in just 18 months
Cargill, UK’s largest soy importer, has been linked to mega farms that have cleared 61,260 hectares of forests in Brazil’s Amazon and Cerrado since March 2019, new data published today in Mighty Earth’s monitoring tool, the Soy & Cattle Deforestation Tracker, reveals. All major supermarkets in Britain sell chicken and pork fed on Brazilian soy.
Asked about their connections with Cargill, supermarkets J. Sainsbury, ASDA, Morrisons, and Aldi UK refused to confirm or deny their direct or indirect linkages with the trader. However, Tesco, in a welcome gesture of transparency, acknowledged that Cargill is present in the supply chains of their direct suppliers of chicken and has published a document outlining the origin of the soy used for their products.
Cargill dominates the UK soy market, importing more than two-thirds (70%) of the soybeans that enter the UK directly from Brazil. Three-quarters (78%) of direct exports of Brazilian soy to Britain comes from the threatened regions of Cerrado, the world’s largest tropical savanna, and the Amazon, the world’s largest rainforest.
Almost all (90%) soy consumed in the UK is used to feed British livestock such as chicken and pigs, which are then sold at British supermarkets.
Each month, Mighty Earth and research organization Aidenvironment use satellite-based deforestation alerts from Brazilian government agencies, property imagery, investigations by a local team and engagement with the companies named to establish the links between soy traders, beef processors and forest destruction in Brazil.
Mighty Earth’s Soy & Cattle Deforestation Tracker connects instances of large-scale land clearance in the Amazon and Cerrado to soy traders and meatpackers and makes these links public for the first time. It does not capture all deforestation in Brazil, which is many times larger.
According to Brazil’s space agency (INPE) deforestation of the Amazon rainforest in the country has surged to a 12-year high. Moreover, last week, the Brazilian government removed any measure to tackle deforestation in the national climate action plan (known as NDC) under the Paris Agreement, despite deforestation being the main source of greenhouse gas emissions in the country.
Despite successive declarations from Britain’s leading supermarkets to achieve zero deforestation in their supply chain by 2020, retailers continue to be highly exposed to the deforestation and land clearance in Brazil fueled by soy production.
Robin Willoughby, UK Director of Mighty Earth, said: “British consumers have spoken out loudly and clearly – they don’t want to be complicit in the destruction of Brazil’s precious forests. However, supermarkets are failing to protect them from consuming meat fed on forest-destroying soy. We are urging the CEOs at Tesco PLC, J.Sainsbury’s, ASDA, Morrisons and Aldi UK to take immediate action to stop the destruction of Brazil and drop Cargill.”
To mobilise British consumers around this vital issue, Mighty Earth today launches a petition urging the CEOs of the five largest supermarkets in Britain to take decisive action on Cargill.
The Cerrado, the world’s largest tropical savanna home to the iconic jaguar and over 10,000 plant species, produces about 60 per cent of Brazil’s soyabeans. More than 50% of this ecosystem has been cleared to make way for soy cultivation and cattle ranching.
Soy and cattle are the two largest drivers of forest and other natural ecosystem clearance in the Brazil.
As grandes redes de supermercados na França se comprometem a combater o desmatamento vinculado à soja: nossa reação.
As grandes redes de supermercados na França se comprometem a combater o desmatamento vinculado à soja: nossa reação
Quase todas as redes de supermercados francesas – Carrefour, Casino, Auchan, Lidl, Metro, Système U, Mousquetaires e Leclerc – anunciaram medidas para dar fim ao uso da soja produzida em terras desmatadas¹. Embora seja um passo importante, entendemos que, por si só, será insuficiente se o governo não reforçar as regras que se aplicam a todos os envolvidos.
Por ocasião dos dois anos da Estratégia Nacional de Luta contra o Desmatamento Importado (SNDI), sete grandes cadeias de supermercado acabam de anunciar que incorporarão cláusulas de não desmatamento vinculado à soja aos termos contratuais de seus fornecedores. Particularmente, os distribuidores querem cobrar que seus fornecedores que parem de usar a soja produzida em terras desmatadas do Cerrado, a principal região no Brasil que está sendo desmatada para sua produção.
Com mais de 2 milhões de toneladas importadas a cada ano do Brasil para alimentação animal (aves, suínos, produtores de leite), o consumo de soja na França representa a maior contribuição do país para a destruição de florestas e ecossistemas em outros países, como o Brasil.
O anúncio feito pelos supermercados é um passo importante, mas não suficiente, como explica Klervi Le Guenic, responsável pela campanha da Canopée, uma organização ambiental francesa: “O manifesto dos supermercados é um movimento muito importante do mercado, porém, para ser eficaz, essa movimentação voluntária deve se traduzir rapidamente na implantação de planos de ações consistentes. Para Lidl, Système U e Auchan, isso já está feito; os outros devem agora seguir essa dinâmica positiva. Em breve publicaremos uma análise dos diferentes comprometimentos dos supermercados.”
Para Etelle Higonnet, coordenadora de Mighty Earth, uma organização que trabalha para reduzir o desmatamento de florestas tropicais “Os supermercados franceses finalmente ouviram os 9 de cada 10 franceses que estão mobilizados contra o desmatamento e são a favor de ações concretas e firmes.² Porém, até agora, algumas empresas de grande importância ainda não se uniram ao manifesto, incluindo os fornecedores de soja Cargill e Bunge, que têm o poder de interromper as importações de soja responsáveis pelo desmatamento. Esperamos igualmente um comprometimento dos traders de soja menos implicados no desmatamento, como COFCO e Louis Dreyfus. Caso contrário, as empresas francesas deverão suspender seus contratos com eles a partir de 1º de janeiro de 2021.”
“Este manifesto representa uma abordagem única, graças aos distribuidores franceses. Coletivamente temos mais peso para atuar, convocamos todos os atores da cadeia de abastecimento a se unirem a nós para lutarmos juntos contra o desmatamento / conversão ligada à cultura soja. ” Bertrand Swiderski Diretor de Carrefour.
Fazemos um chamado a todos os traders de soja e a todas as empresas que utilizam a soja para alimentação animal, para produção de carne e laticínios e para o setor de restaurantes a assinarem o manifesto.
Além disso, o governo francês deve fortalecer seu comprometimento. Em Setembro de 2020, a Canopée publicou um relatório, realizado por seu Conselho Científico e Técnico, sugerindo encerrar as importações de soja que acarretavam risco de desmatamento³. O manifesto que assinamos hoje representa a continuidade desse trabalho e a reivindicação pela aceleração de sua implementação, como explica Sylvain Angerand, coautora do relatório: “Está claro para nós que a estratégia nacional de luta contra o desmatamento importado se encontra num impasse, devido à falta de recursos, de compromissos políticos significativos e ao excesso de confiança em comprometimentos voluntários. Com esse manifesto, agora a bola está no campo do governo: soluções técnicas existem e os protagonistas estão prontos para se envolver. É necessário apoiar essa dinâmica para criar uma estrutura mais rígida para todas as empresas, particularmente aquelas que respondem à lei de diligência prévia, mas que não adotaram nenhuma medida séria de luta contra o desmatamento importado.”
¹Mais de 9 de cada 10 franceses estão mobilizados contra o desmatamento e são a favor de ações concretas e firmes.https://d25d2506sfb94s.cloudfront.net/cumulus_uploads/document/v3p20mpf8i/YG-Archive-030519-FernDeforestationAllMarkets065.pdf
²https://www.canopee-asso.org/wp-content/uploads/2020/09/Rapport-SOJA_09-2020-1.pdf
Pernyataan Mighty Earth tentang Advokasi Omnibus Law Indonesia
Mighty Earth bekerja di seluruh dunia untuk melindungi alam, melawan perubahan iklim, dan mendukung hak-hak masyarakat lokal. Pekerjaan ini memiliki fokus utama pada perlindungan hutan kritis iklim di Amerika Latin, Afrika Tengah dan Barat, dan Asia Tenggara, termasuk Indonesia.
Baru-baru ini, konten web yang diedarkan oleh entitas yang didukung industri dan berbasis di Australia telah memasukkan sejumlah klaim yang sangat tidak akurat tentang Mighty Earth dan organisasi konservasi lainnya. Klaim ini merupakan bagian dari serangkaian serangan yang terus berlanjut terhadap organisasi konservasi, pemerintah, dan perusahaan yang bekerja untuk melindungi lingkungan dan mendukung pembangunan berkelanjutan di Asia Tenggara.
Motif serangan ini dapat ditebak, tetapi tidak akan menghalangi Mighty Earth untuk terus bekerja memajukan pertumbuhan ekonomi yang berkelanjutan dan perlindungan lingkungan. Meskipun kami berharap sebagian besar hadirin kami di Indonesia dan di tempat lain memahami bahwa klaim ini tidak berdasar, kami hanya ingin meluruskannya.
Kami sangat bangga dengan pekerjaan yang telah kami lakukan untuk mendukung tujuan pemerintah Indonesia dalam melindungi hutan dan mengembangkan ekonominya. Karena memang, kami telah membantu membujuk lusinan perusahaan minyak sawit internasional yang beroperasi di Indonesia untuk mengembangkan model bisnis yang menguntungkan dan yang melindungi hutan, mendukung pembangunan masyarakat lokal, serta mendorong investasi miliaran dolar pada petani kecil dan bisnis yang menciptakan puluhan ribu pekerjaan.
Upaya ini telah mendukung tujuan pembangunan ekonomi "pertumbuhan hijau" Presiden Joko Widodo yang didasarkan pada "ekosistem yang lebih sehat, lebih produktif" dan memberikan hasil yang nyata. Kami bangga bahwa pekerjaan kami telah membantu mendukung upaya pemerintah untuk mengurangi deforestasi yang terkait dengan industri kelapa sawit, yang telah menurun dari 400.000 hektar per tahun menjadi kurang dari 100.000 dalam tiga tahun terakhir. Pengurangan deforestasi ini adalah cerita sukses iklim yang signifikan secara global yang dapat dibanggakan oleh Indonesia, dan telah mendorong pertumbuhan ekonominya.
Tindakan pada sektor swasta ini telah memberikan pelengkap dan dukungan yang penting bagi kemajuan Menteri Lingkungan Hidup dan Kehutanan Siti Nurbaya Bakar dalam memadamkan kebakaran dan melestarikan serta memulihkan ekosistem. Singkatnya, agenda konservasi Indonesia telah memungkinkan pemerintahan Jokowi untuk membawa tingkat deforestasi Indonesia ke level terendah sejak tahun 2003. Kami bangga telah mendukung kesuksesan ini.
Kami telah berulang kali bertepuk tangan, di berbagai forum internasional dan media cetak, bagaimana kombinasi tindakan pemerintah dan sektor swasta di Indonesia telah menghasilkan keberhasilan iklim dengan skala gigaton yang meskipun belum selesai, namun dapat memberikan contoh bagi negara dan industri lain di seluruh dunia. Selama lebih dari setahun, kami telah memberikan edukasi pada perusahaan barang konsumen, agribisnis, dan investor tentang keberhasilan Indonesia yang signifikan, secara global ini merupakan upaya untuk mendorong perkembangan industri minyak sawit yang dapat melindungi alam dan masyarakat Indonesia yang menakjubkan.
Selama krisis virus corona, kami sangat bangga dengan upaya kami untuk mendukung pemerintahan Jokowi dalam melindungi kesehatan masyarakat Indonesia. Kabut asap dari pembakaran hutan dan gambut secara ilegal telah merenggut nyawa puluhan ribu orang Indonesia. Covid membuat paru-paru orang sangat rentan terhadap kabut asap. Dengan bekerja untuk memastikan bahwa perusahaan pada sektor swasta mendukung upaya pemerintah untuk memerangi pembakaran hutan secara ilegal, kami bangga telah berkontribusi dalam pengurangan kabut asap yang telah mendukung upaya darurat pemerintah untuk menyelamatkan nyawa rakyat Indonesia.
Dalam konteks merayakan keberhasilan konservasi dan pembangunan Indonesia yang luar biasa pada beberapa tahun terakhir ini, kami telah menyampaikan keprihatinan kami tentang beberapa ketentuan dalam Omnibus law yang baru saja disahkan, yang akan mengancam keberhasilan tersebut. Kami mencatat bahwa masyarakat sipil Indonesia, organisasi lingkungan, dan investor internasional telah menyuarakan keprihatinan yang sama tentang kebijakan ini. Mighty Earth menghormati dan mendukung tugas pemerintah Indonesia untuk mengatasi krisis ekonomi yang disebabkan oleh pandemi virus Corona melalui langkah-langkah stimulus investasi, tetapi kami mendesak mereka untuk tidak melakukannya dengan mengorbankan harta tak ternilai dari hutan hujan dan keanekaragaman hayati negara.
Pada akhirnya, kami berharap Indonesia dapat memastikan bahwa negara ini akan terus melanjutkan keberhasilan lingkungan dan ekonominya pada baru-baru ini daripada menempatkan pada kondisi yang berbahaya. Alih-alih menanggapi puluhan ribu orang di Indonesia yang memprotes ketentuan RUU Omnibus, segelintir industri pendukung RUU tersebut telah mencoba untuk menyarankan bahwa pemerintah Norwegia yang entah bagaimana berada di belakang upaya kami untuk menarik perhatian pada aspek lingkungan bermasalah dari RUU Omnibus Law tersebut. Untuk lebih jelasnya, kami tidak pernah menggunakan pendanaan Norwegia untuk advokasi kami pada RUU Omnibus. Oleh karena itu, kami bangga dengan upaya kami untuk menarik perhatian Omnibus Law, karena kami percaya hal itu berisiko merusak kesuksesan Indonesia itu sendiri.
Secara keseluruhan, tujuan kami adalah selalu mendukung upaya pemerintah Indonesia untuk melindungi "Wonderful Indonesia" dengan memusatkan pada perlindungan hutan dan pembangunan berkelanjutan di jantung ekonomi yang sehat dan sejahtera yang dapat bekerja untuk seluruh rakyat Indonesia. Kami tetap berkomitmen kuat untuk misi tersebut dan berharap untuk kerjasama yang lebih sukses dengan pemerintah Indonesia dan sektor swasta.